Muito mudou nas últimas eleições autárquicas em Sintra, hoje avalio uma alteração que tem sido menorizada mas que de menor não tem nada, bem pelo contrário é central e determinante na forma como decorreu este processo de transformação política em Sintra.
O CDS, um partido que muitas vezes se diz um leal parceiro do PSD, um partido que em Sintra tem a nível nacional uma pequena expressão autárquica, procurou em Sintra através de uma coligação com o PSD eleger autarcas que pudessem executar o seu programa e representar o seu partido junto dos munícipes.
Quando o candidato da coligação se apresentou a Sintra tinha consigo uma estrutura local do PSD sem rumo e durante um tempo significativo quem se mostrou à altura do momento eleitoral foi o CDS de Sintra. Admito que muitos possam ter pensado que a coligação não vencesse as eleições e que a expectativa fosse a de alguma forma ter condições de no dia a seguir às eleições poderem continuar a trabalhar por Sintra. Quatro vereadores seria o mínimo dos mínimos a conseguir, assim o acordo de coligação feito com o PSD foi altamente favorável ao CDS, o 1º e o 2º para o PSD o 3º e o 4º para o CDS.
Os votos ditaram que o PSD tivesse em Sintra o mais miserável resultado da sua história e elegeu apenas dois vereadores, o CDS ficava de fora do executivo camarário mas elegeu um deputado municipal.
A importância deste deputado municipal do CDS foi determinante para o acordo feito pelos partidos e que ditaram a morte do CDS em Sintra.
Com os dois vereadores do PSD o PS garantia a maioria absoluta no executivo mas na Assembleia Municipal essa maioria só seria garantida se o deputado do CDS fosse chamado a esse acordo de coligação. O que se passou não sei, sabemos apenas que o acordo foi alargado à CDU, que o deputado do CDS deixou de ser relevante para a maioria absoluta na Assembleia Municipal e de imediato o CDS rompeu com a coligação.
O deus Chronos também comia os seus filhos com medo de um dia ser destronado por um deles.
Estou agora esclarecido sobre o que se passou!!!
ResponderEliminarSe o CDS tivesse apoiado desde a primeira hora Marco Almeida, nada disto teria acontecido.
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