sábado, 13 de outubro de 2012

Suiça prepara-se para uma invasão da Europa

O Exército suíço está a preparar planos de contingência para tumultos violentos em toda a Europa. Uma nação famosa principalmente pelos seus bancos, relógios e chocolate pode enfrentar um afluxo maciço de refugiados europeus em um futuro próximo.

Uma das nações mais ricas do mundo  expressou
abertamente preocupações sobre o possível resultado da continuação dos problemas financeiros da Europa, e está actualmente a conduzir exercícios militares contra a possibilidade de tumultos ao longo de suas fronteiras.

Em Setembro, os
militares suíços realizaram um conjunto de exercícios apelidados de "Stabilo Due", com cenários que envolvem a instabilidade violenta em toda a UE.

Suíça tem mantido uma postura neutra declaradamente por décadas, e recusou-se a aderir à zona euro.

O maior medo de Berna é  que a
provável desorganização dos exércitos das nações vizinhas devido à instabilidade geral, à crise da zona do euro e a severas medidas de austeridade na UE possam a forçar os Estados-membros a reduzir significativamente seus orçamentos militares. Se o protesto continua a se espalhar por toda a Europa, a polícia e as forças armadas podem encontrar-se mal equipados para gerir a agitação.

"Eu não vou descartar que vamos precisar do Exército nos próximos anos",
disse o ministro da Defesa suíço Ueli Maurer no último domingo.

O Ministério da Defesa suíço continua a modernizar o exército do país, apesar da oposição política. Com o seu orçamento de vários biliões e um exército de cerca de 200 mil soldados, o país também planeia comprar caças "Saab Gripen".

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Ministério da Educação só teve de dar a corda aos professores

É normal o "tuga" só se preocupar com os problemas quando eles lhe batem à porta, até é normal ver o "tuga" a pisar o "outro" quando o "outro" está em baixo. Infelizmente há professores que gostam de honrar esta tradição do "tuga".

Retirado de um fórum de discussão de professores:
" Queria pedir uma ajuda para uma amiga... ela aceitou o horário numa escola... deveria ter aceite o horário na plataforma... não sabia e não aceitou contudo no dia seguinte de ter conhecimento do horário, foi a escola e apresentou-se estava tudo bem... isto na 6ª feira passada... deu aulas, 2ª 3ª e 4ª teve conhecimento a dita aplicação tentou aceitar mas já não deu! na 5ª é contactada pelo diretor de escola onde é informada que por não ter aceite na plataforma foi colocado outro colega"
(Para quem ainda não sabe este ano os professores têm de se apresentar na escola e fazer a aceitação da colocação numa plataforma informática, se por alguma razão o professor não fizer essa aceitação é excluído do concurso e da possibilidade de concorrer no próximo ano letivo, notem bem que aquela professora trabalhou DE FACTO dois dias mas para o ME ela nunca trabalhou por isso nem sequer tem direito a receber o pagamento daqueles dois dias de trabalho!!!)

Do mesmo fórum a reacção de alguns professores:

"Só tenho a dizer uma coisa: temos colegas que, por simples ignorância, leviandade, laxismo e o "deixa andar" em nada dignifica esta tão nobre profissão. E sei do que falo. Por isso, estes colegas não foram responsáveis o suficiente para ocuparem o lugar que lhes foi atribuído. Leis são leis."
 "Se o concurso é online, as colocações são online, faz sentido que as aceitações também o sejam, não vejo aqui ratoeira nenhuma, vejo é muita gente a dormir..."
" outros... (professores)... há que sei serem nulidades no seu desempenho profissional, aliás consentâneo com a forma ligeira com que encaram tudo isto. Enfim... Depois não há advogados que valham!"
 " quanto ao exemplo que deu sobre um trabalhador que concorre para uma empresa e precisaria de fazer um click, considero que, tal como neste caso, o trabalhador deveria conhecer a lei pela qual está a ser contratado, e neste seu caso, a lei é muito clara e avisava que o click tinha que ser feito"
" Um dia destes paguei 250 euros porque deixei passar 1 dia o prazo da inspeção do carro...ninguém me ajudou, nem o agente foi sensível..."
" É a lei e num estado de direito é assim que funciona..."
" se um dia destes lhe assaltarem a casa e lhe partirem tudo lá dentro, não chame a policia nem apresente queixa crime, afinal de contas o ladrão se calhar nem conhece a lei, ou até roubou porque tinha fome, de certeza que vai entender o ponto de vista dele e até lhe vai dar uma palmadinha nas costas... O ministério da educação é uma porcaria, até quando cumpre a lei... Acho normal que um médico ou um arquiteto ou um trolha não saiba que tem de aceitar o horário na aplicação, agora um professor contratado?"
Bom... está tudo dito e cada um que tire as suas conclusões.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade


 Militares admitem endurecer as manifestações de descontentamento e já marcaram um encontro nacional para 22 de Outubro.
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) reagiu hoje às novas medidas de austeridade anunciadas ontem pelo Governo e que vão fazer parte do Orçamento do Estado para 2012.
Ao Económico, O presidente da ANS diz que "já há muito tempo" que os militares estão "a preparar uma série de iniciativas". E "se alguma dúvida existia na mente dos mais crédulos, as afirmações de Passos Coelho deitaram abaixo qualquer dúvida".
António Lima Coelho lembra que "há meses atrás, na oposição, Passos Coelho disse a Sócrates, na altura primeiro-ministro, que cortar nos subsídios era um disparate" e acrescenta: "Nós temos de ter memória, não podemos continuar a ser adormecidos com conversas bem ditas".
Por isso, no próximo dia 22, oficiais, sargentos e praças vão realizar um encontro nacional. "E este não é um encontro que se encerra em si mesmo, dado que poderão ser encontrados outros caminhos, quer sejam de demonstração de mau estar quer sejam de reiterar a disponibilidade para com quem está no poder de encontrar soluções para todas as partes", sublinha António Lima Coelho.
É que, segundo o responsável, as novas medidas de austeridade anunciadas ontem por Passos Coelho, "põem em causa os direitos constitucionais e inclusive de soberania" do país, sendo que "o corte dos subsídios é um agravamento de uma situação que já era muito difícil".
"As revoluções não se anunciam"
António Lima Coelho admite que "para o cidadão comum é muito difícil não conseguir cumprir os seus compromissos, mas para um militar que está obrigado a cumprir com as leis da República é muito mais grave".
Os militares garantem assim que "estão ao serviço do povo português e não de instituições particulares", e avisam: "Que ninguém ouse pensar que as Forças Armadas poderão ser usadas na repressão à convulsão social que estas medidas poderão provocar".
Questionada sobre um possível endurecimento dos protestos por parte dos militares, a Associação avança que "as revoluções não se anunciam, quando chegam, chegam porque têm de chegar, mas espero que a bem do Estado de direito que nunca um cenário desses se venha a pôr", conclui.
Recorde-se que no mês passado Passos Coelho fez questão de frisar, no discurso que escolheu para a sessão de encerramento das Festas do Povo, em Campo Maior, que "em Portugal, há direito de manifestação, há direito à greve. São direitos que estão consagrados na Constituição e que têm merecido consenso alargado em Portugal".
No entanto, avisou na altura o primeiro-ministro, "aqueles que pensam que podem agitar as coisas de modo a transformar o período que estamos a viver numa guerra com o Governo", quando o que existe é "uma guerra contra o atraso, a dívida e o desperdício", esses "saberão que nós sabemos dialogar, mas que também sabemos decidir".

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

NATO prepara guerra com a Síria?

O exército da Turquia bombardeou alvos na Síria pelo segundo dia consecutivo, para responder a um ataque de morteiros que matou cinco civis turcos perto da fronteira entre os dois países. O fogo de artilharia turco terá morto vários soldados sírios e foi classificado pelos governantes turcos por como “um aviso” de que Ancara não vai tolerar ataques contra o seu território. Os países da NATO condenaram a noite passada as ações de Damasco, durante uma reunião convocada a pedido da Turquia que entretanto também já apelou ao Conselho de Segurança da ONU.

Naquela que já é considerada a maior escalada de tensão entre os dois países desde o início da revolta armada na Síria, a Turquia decidiu retaliar militarmente, depois de um morteiro, alegadamente disparado pelos militares sírios, ter atingido na quarta-feira um bloco residencial, na cidade turca de Akcakale, junto à fronteira sul do país.

A Turquia respondeu bombardeando um posto militar situado perto da localidade síria de Tel Abyad, a algumas milhas da fronteira onde se situa Akcakale, causando um número indeterminado de baixas entre os soldados de Damasco. Os bombardeamentos contra alvos identificados por radar prosseguiram quinta-feira.
"Ataque abominável"

Numa declaração, o gabinete do primeiro-ministro turco disse que “as nossas forças armadas na região da fronteira responderam imediatamente a este ataque abominável, de acordo com as instruções que tinham”.

“A Turquia nunca deixará de responder a este tipo de provocações contra a nossa segurança nacional por parte do regime sírio”, acrescentava a declaração emitida pelo gabinete de Tayyip Erdogan.

O governo turco diz que as “ações agressivas” contra o território da Turquia, por parte dos militares sírios constituem uma ameaça séria à segurança nacional, mas afirma que as retaliações são "um aviso" e não é sua intenção declarar guerra ao país vizinho.

Ibrahim Kalin, conselheiro do primeiro-ministro Erdogan, escreve na sua conta no Twitter que “A Turquia não tem interesse numa guerra com a Síria, mas (…) é capaz de proteger as suas fronteiras e retaliará quando for necessário”.
Turquia apela à NATO e ao Conselho de Segurança da ONU
Quarta-feira à noite, a Nato realizou uma reunião urgente em Bruxelas a pedido do governo turco. Os membros da aliança reafirmaram-se prontos a defender a Turquia e apelaram à Síria para que ponha termo “às flagrantes violações da lei internacional”.

Entretanto, o embaixador da Turquia na ONU enviou uma carta ao presidente do Conselho de Segurança, na qual classifica o disparo do morteiro sírio como “uma transgressão da paz e segurança internacionais” e apela aos membros do conselho para tomarem “as ações necessárias” para acabar com a “agressão da Síria”.

Diplomatas nas Nações Unidas esperam que o Conselho aprove hoje uma resolução não-vinculativa que condene “nos mais fortes termos” o ataque de morteiros e exija o fim das violações à soberania territorial da Turquia.
Fonte