segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Porrada a tudo o que não é Grego, cidadãos Americanos incluidos

A Embaixada dos EUA em Atenas emitiu um comunicado que alerta seus cidadãos "Africano, Asiático, latinos ou Oriente Médio" risco de ataques racistas na Grécia "por causa de sua aparência, aparentemente imigrantes estrangeiros ".

A embaixada postou em seu site um documento pede explicitamente os americanos a visitar o país para "rever seus planos de segurança" e informam a embaixada se houver qualquer "incidente".

Ataques racistas têm aumentado na Grécia desde a chegada ao poder do Golden Dawn partido neo-nazista, que responde por 7% dos votos na última eleição, o que representa 21 deputados no Parlamento grego, dispõe de 300 membros.
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Milhares de Polícias Manisfestam-se em espanha

Para já apenas aqui ao lado.

O centro da capital espanhola foi este sábado palco de uma manifestação de polícias que contestaram as medidas de austeridade impostas pelo governo.

Cerca de cinco mil polícias concentraram-se no centro da cidade para condenar as reduções de salário e de pessoal, três dias depois da greve geral no país.

O secretário-geral do sindicato da polícia, José María Sánchez Fornet, alertou para os perigos da crescente falta de pessoal. «Todos os anos, saem entre 1.500 e 2.000 policias e entraram apenas 125. Por isso, em três ou quatro anos, haverá mais insegurança e mais delitos na Espanha», disse Fornet, citado pela AFP.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mais um suicídio em Espanha no momento do despejo

Trata-se do terceiro suicídio nas últimas semanas em diferentes pontos de Espanha por pessoas que estavam a ser despejadas de casa e ocorreu exatamente uma semana depois de uma mulher de 53 anos também se ter lançado da janela de casa em Barakaldo (País Basco).
Fontes policiais confirmam que no caso desta sexta-feira o homem lançou-se da janela quando os agentes policiais e os funcionários judiciais já estavam dentro da sua casa para efetivar o despejo.
A morte coincide com a entrada em vigor, hoje, de um decreto-lei de medidas urgentes para o tema dos despejos que inclui uma moratória de dois anos nos despejos das famílias mais vulneráveis.
As medidas aplicam-se a despejos judiciais ou extrajudiciais que, ao dia de hoje, ainda não tivessem entrado na última fase, a de "lançamento" (como é conhecida em Espanha) que, normalmente, coincide com o despejo efetivo.
No caso de Córdoba, e quando ainda se desconhecem outras circunstâncias do caso da vítima, a moratória poderia não se aplicar.
Como anunciou o Governo espanhol na quinta-feira, a moratória aplica-se em casos de "vulnerabilidade especial" e é determinada, entre outros critérios, pelos rendimentos das famílias ou pessoas envolvidas, que se estabelece num máximo mensal de 1.597 euros.
Assim, podem beneficiar da moratória famílias numerosas, famílias monoparentais com dois filhos, famílias com menos de três anos, com pessoas com incapacidade superior a 30% ou em casos de violência de género.
Podem ainda beneficiar da moratória pessoas que estejam desempregadas e já tenham esgotado o prazo para receber subsídio de desemprego.
Numa recente entrevista à Lusa, o secretário-geral da CCOO (Confederación Sindical de Comisiones Obreras, de Espanha), Ignacio Fernández Toxo considerou que estes suicídios demonstram o "ponto de degradação" a que chegou a situação na Europa.
"A desgraça de há uns dias, o suicídio da Amaia, quando a iam expulsar de sua casa, reflete muito melhor que qualquer outra circunstância o ponto de degradação a que chegou a situação económica e democrática em Espanha, em particular, mas em toda a Europa em geral", disse em entrevista à Lusa.
Centenas de milhares de processos de despejo foram iniciados nos últimos anos em Espanha, gerando movimentos de cidadãos para protestar contra o problema.
Em todas as cidades há, atualmente, equipas de advogados e voluntários que apoiam famílias alvo de despejo, organizando-se protestos nas casas que são alvo desta ação para tentar evitar que as pessoas sejam obrigadas a abandonar a sua casa.
Entre 2006 e 2012 foram apresentadas em Espanha quase 400 mil execuções hipotecárias, ou cerca de 10 por cento das hipotecas formalizadas, e segundo dados do Conselho Geral do Poder Judicial foram ordenados mais de 29 mil despejos só no segundo trimestre deste ano.

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sábado, 10 de novembro de 2012

Militares marcharam em silêncio contra “ameaça à pátria”

Cerca de dez mil pessoas saíram às ruas de Lisboa, este sábado, contra a “descaracterização da condição militar” e a aprovação do Orçamento do Estado para 2013. A Associação de Oficiais das Forças Armadas, a Associação Nacional de Sargentos e a Associação de Praças uniram-se para mostrar ao Governo que “Portugal é um país independente”.


A Praça do Município, local onde foi implantada a República, foi o ponto de encontro dos cerca de dez mil militares, segundo a organização, que seguiram até aos Restauradores em silêncio absoluto. A chegada aos Restauradores foi acompanhada pelo Grândola Vila Morena, um momento que emocionou muitos dos presentes.

Manuel Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), iniciou o discurso com um desabafo: “Nunca pensei que o país chegasse ao estado a que chegou.” Para o coronel, a soberania nacional “está posta em causa”, uma vez que “está em risco a Constituição”.

O presidente da Associação de Praças (AP), Luís Reis, direccionou o discurso para o ministro da Defesa, Aguiar Branco: “Senhor ministro, tem a certeza que quer falar sobre a vocação dos militares? Se quer discutir esse assunto provavelmente amanhã os portugueses não têm governo.” O líder da AP sublinhou que “ser militar não é um emprego como os outros” e, por isso, acrescenta que não podem “permitir ao sabor de qualquer troika que sejam retirados direitos da Constituição”.

Por sua vez, António Lima Coelho, da Associação Nacional de Sargentos (ANS) deixou um apelo ao governo: “Tenham coragem de nos enfrentar em sede própria e de ouvir o contraditório.” Quanto à visita de Angela Merkel a Portugal, na próxima segunda-feira, Coelho assegurou que a chanceler alemã “não é bem-vinda” e classificou de “ingrata” a missão dos militares que vão garantir a segurança da visitante.

Os líderes não pouparam nas críticas a Cavaco Silva e mostraram-se ofendidos com o episódio de içar a bandeira portuguesa ao contrário, no 5 de Outubro. No final, em uníssono, os militares cantaram o hino nacional e, em unanimidade, aprovaram uma resolução que, entre outros, prevê a entrega de ofícios contra a aprovação do Orçamento do Estado para 2013 ao provedor de Justiça e ao Tribunal Constitucional, a 27 de Novembro. 
 

Quem rouba pão não é para o vender é para o comer

Na Guarda há um bem essencial que anda a desaparecer. Estão a aumentar os roubos de pão.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Homem tenta agredir Relvas nos Açores

Um homem instalou-se no mesmo hotel em que Miguel Relvas está alojado, na cidade da Horta, nos Açores, e aproximou-se do quarto do ministro para o agredir, acabando detido.

 A notícia foi avançada pelo "Expresso" e confirmada ao PÚBLICO por fonte do gabinete do ministro, que recusou fazer qualquer comentário, remetendo declarações para as forças de segurança.

O incidente ocorreu perto das 17h30 nos Açores (18h30 em Lisboa).

O homem, que se instalou no hotel um dia antes da chegada de Miguel Relvas, já tinha insultado e ameaçado o governante à saída do Parlamento regional, onde o ministro esteve, em representação de Passos Coelho, na cerimónia de tomada de posse do novo Governo regional dos Açores.

A detenção deu-se quando o homem tentava aproximar-se do quarto de Relvas e acabou por agredir um agente, refere o "Expresso".

Ao que o PÚBLICO apurou, o homem foi detido de imediato e às 23h ainda se encontrava sob custódia das autoridades.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Roubava para pagar dividas ao Fisco

"Viúva negra" assaltante de bancos é uma mãe desempregada e na ruína

Vestida de preto, óculos escuros e capuz ou lenço negro na cabeça assaltou 12 agências bancárias no último ano e meio, sendo a mais ativa assaltante de bancos alguma vez descoberta em Portugal. Após primeiro interrogatório judicial, a mulher, de 44 anos, ficou em prisão preventiva.

 A Polícia Judiciária andava no seu encalço e apelidava-a de "viúva negra". Foi um quebra-cabeças para as autoridades que, ao longo das investigações, nunca conseguiram apurar a sua identidade, desvendada, anteontem, após uma tentativa de assalto gorada, em Lisboa.
Esta sexta-feira, a mulher foi ouvida no Tribunal de Instrução Criminal, no Campus da Justiça, em Lisboa, e ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.
A mulher foi dominada pelo gerente da dependência do Banif em Entrecampos, um ex-militar de forças especiais que a entregou à PSP. Não é, afinal, uma perigosa e sofisticada criminosa, tal como julgavam as autoridades. Trata-se de uma simples mãe de família, desempregada, a viver um sério drama financeiro e que, desesperada, se virou para o crime.
Ao que o JN apurou, a suspeita começou a assaltar bancos - o primeiro em abril de 2011, na Parede - quando ficou desempregada, após falência da empresa onde trabalhava. Não conseguia arranjar trabalho, nem recebia qualquer subsídio por ter dívidas ao Fisco.

Filho de sete anos
Divorciada e com um filho de sete anos a seu cargo, atacou nova agência quatro meses depois, usando sempre uma pequena pistola de plástico. Assaltava sempre à hora de almoço e na linha de Cascais (Oeiras, Parede, Carnaxide, Paço de Arcos). O último assalto tinha ocorrido precisamente em Oeiras, na terça-feira.
Empunhando o brinquedo abordava os funcionários dos bancos, ameaçava-os e fugia com o dinheiro, cujos montantes nunca superaram os 300 euros.
O filho da assaltante está agora ao cuidado do do pai, que terá ficado surpreendido com a atitude da ex-mulher. A mulher é hoje presente a um juiz de instrução que fixará as medidas de coação.

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