segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Porrada a tudo o que não é Grego, cidadãos Americanos incluidos

A Embaixada dos EUA em Atenas emitiu um comunicado que alerta seus cidadãos "Africano, Asiático, latinos ou Oriente Médio" risco de ataques racistas na Grécia "por causa de sua aparência, aparentemente imigrantes estrangeiros ".

A embaixada postou em seu site um documento pede explicitamente os americanos a visitar o país para "rever seus planos de segurança" e informam a embaixada se houver qualquer "incidente".

Ataques racistas têm aumentado na Grécia desde a chegada ao poder do Golden Dawn partido neo-nazista, que responde por 7% dos votos na última eleição, o que representa 21 deputados no Parlamento grego, dispõe de 300 membros.
 

sábado, 17 de novembro de 2012

Milhares de Polícias Manisfestam-se em espanha

Para já apenas aqui ao lado.

O centro da capital espanhola foi este sábado palco de uma manifestação de polícias que contestaram as medidas de austeridade impostas pelo governo.

Cerca de cinco mil polícias concentraram-se no centro da cidade para condenar as reduções de salário e de pessoal, três dias depois da greve geral no país.

O secretário-geral do sindicato da polícia, José María Sánchez Fornet, alertou para os perigos da crescente falta de pessoal. «Todos os anos, saem entre 1.500 e 2.000 policias e entraram apenas 125. Por isso, em três ou quatro anos, haverá mais insegurança e mais delitos na Espanha», disse Fornet, citado pela AFP.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mais um suicídio em Espanha no momento do despejo

Trata-se do terceiro suicídio nas últimas semanas em diferentes pontos de Espanha por pessoas que estavam a ser despejadas de casa e ocorreu exatamente uma semana depois de uma mulher de 53 anos também se ter lançado da janela de casa em Barakaldo (País Basco).
Fontes policiais confirmam que no caso desta sexta-feira o homem lançou-se da janela quando os agentes policiais e os funcionários judiciais já estavam dentro da sua casa para efetivar o despejo.
A morte coincide com a entrada em vigor, hoje, de um decreto-lei de medidas urgentes para o tema dos despejos que inclui uma moratória de dois anos nos despejos das famílias mais vulneráveis.
As medidas aplicam-se a despejos judiciais ou extrajudiciais que, ao dia de hoje, ainda não tivessem entrado na última fase, a de "lançamento" (como é conhecida em Espanha) que, normalmente, coincide com o despejo efetivo.
No caso de Córdoba, e quando ainda se desconhecem outras circunstâncias do caso da vítima, a moratória poderia não se aplicar.
Como anunciou o Governo espanhol na quinta-feira, a moratória aplica-se em casos de "vulnerabilidade especial" e é determinada, entre outros critérios, pelos rendimentos das famílias ou pessoas envolvidas, que se estabelece num máximo mensal de 1.597 euros.
Assim, podem beneficiar da moratória famílias numerosas, famílias monoparentais com dois filhos, famílias com menos de três anos, com pessoas com incapacidade superior a 30% ou em casos de violência de género.
Podem ainda beneficiar da moratória pessoas que estejam desempregadas e já tenham esgotado o prazo para receber subsídio de desemprego.
Numa recente entrevista à Lusa, o secretário-geral da CCOO (Confederación Sindical de Comisiones Obreras, de Espanha), Ignacio Fernández Toxo considerou que estes suicídios demonstram o "ponto de degradação" a que chegou a situação na Europa.
"A desgraça de há uns dias, o suicídio da Amaia, quando a iam expulsar de sua casa, reflete muito melhor que qualquer outra circunstância o ponto de degradação a que chegou a situação económica e democrática em Espanha, em particular, mas em toda a Europa em geral", disse em entrevista à Lusa.
Centenas de milhares de processos de despejo foram iniciados nos últimos anos em Espanha, gerando movimentos de cidadãos para protestar contra o problema.
Em todas as cidades há, atualmente, equipas de advogados e voluntários que apoiam famílias alvo de despejo, organizando-se protestos nas casas que são alvo desta ação para tentar evitar que as pessoas sejam obrigadas a abandonar a sua casa.
Entre 2006 e 2012 foram apresentadas em Espanha quase 400 mil execuções hipotecárias, ou cerca de 10 por cento das hipotecas formalizadas, e segundo dados do Conselho Geral do Poder Judicial foram ordenados mais de 29 mil despejos só no segundo trimestre deste ano.

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sábado, 10 de novembro de 2012

Militares marcharam em silêncio contra “ameaça à pátria”

Cerca de dez mil pessoas saíram às ruas de Lisboa, este sábado, contra a “descaracterização da condição militar” e a aprovação do Orçamento do Estado para 2013. A Associação de Oficiais das Forças Armadas, a Associação Nacional de Sargentos e a Associação de Praças uniram-se para mostrar ao Governo que “Portugal é um país independente”.


A Praça do Município, local onde foi implantada a República, foi o ponto de encontro dos cerca de dez mil militares, segundo a organização, que seguiram até aos Restauradores em silêncio absoluto. A chegada aos Restauradores foi acompanhada pelo Grândola Vila Morena, um momento que emocionou muitos dos presentes.

Manuel Cracel, presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), iniciou o discurso com um desabafo: “Nunca pensei que o país chegasse ao estado a que chegou.” Para o coronel, a soberania nacional “está posta em causa”, uma vez que “está em risco a Constituição”.

O presidente da Associação de Praças (AP), Luís Reis, direccionou o discurso para o ministro da Defesa, Aguiar Branco: “Senhor ministro, tem a certeza que quer falar sobre a vocação dos militares? Se quer discutir esse assunto provavelmente amanhã os portugueses não têm governo.” O líder da AP sublinhou que “ser militar não é um emprego como os outros” e, por isso, acrescenta que não podem “permitir ao sabor de qualquer troika que sejam retirados direitos da Constituição”.

Por sua vez, António Lima Coelho, da Associação Nacional de Sargentos (ANS) deixou um apelo ao governo: “Tenham coragem de nos enfrentar em sede própria e de ouvir o contraditório.” Quanto à visita de Angela Merkel a Portugal, na próxima segunda-feira, Coelho assegurou que a chanceler alemã “não é bem-vinda” e classificou de “ingrata” a missão dos militares que vão garantir a segurança da visitante.

Os líderes não pouparam nas críticas a Cavaco Silva e mostraram-se ofendidos com o episódio de içar a bandeira portuguesa ao contrário, no 5 de Outubro. No final, em uníssono, os militares cantaram o hino nacional e, em unanimidade, aprovaram uma resolução que, entre outros, prevê a entrega de ofícios contra a aprovação do Orçamento do Estado para 2013 ao provedor de Justiça e ao Tribunal Constitucional, a 27 de Novembro. 
 

Quem rouba pão não é para o vender é para o comer

Na Guarda há um bem essencial que anda a desaparecer. Estão a aumentar os roubos de pão.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Homem tenta agredir Relvas nos Açores

Um homem instalou-se no mesmo hotel em que Miguel Relvas está alojado, na cidade da Horta, nos Açores, e aproximou-se do quarto do ministro para o agredir, acabando detido.

 A notícia foi avançada pelo "Expresso" e confirmada ao PÚBLICO por fonte do gabinete do ministro, que recusou fazer qualquer comentário, remetendo declarações para as forças de segurança.

O incidente ocorreu perto das 17h30 nos Açores (18h30 em Lisboa).

O homem, que se instalou no hotel um dia antes da chegada de Miguel Relvas, já tinha insultado e ameaçado o governante à saída do Parlamento regional, onde o ministro esteve, em representação de Passos Coelho, na cerimónia de tomada de posse do novo Governo regional dos Açores.

A detenção deu-se quando o homem tentava aproximar-se do quarto de Relvas e acabou por agredir um agente, refere o "Expresso".

Ao que o PÚBLICO apurou, o homem foi detido de imediato e às 23h ainda se encontrava sob custódia das autoridades.

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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Roubava para pagar dividas ao Fisco

"Viúva negra" assaltante de bancos é uma mãe desempregada e na ruína

Vestida de preto, óculos escuros e capuz ou lenço negro na cabeça assaltou 12 agências bancárias no último ano e meio, sendo a mais ativa assaltante de bancos alguma vez descoberta em Portugal. Após primeiro interrogatório judicial, a mulher, de 44 anos, ficou em prisão preventiva.

 A Polícia Judiciária andava no seu encalço e apelidava-a de "viúva negra". Foi um quebra-cabeças para as autoridades que, ao longo das investigações, nunca conseguiram apurar a sua identidade, desvendada, anteontem, após uma tentativa de assalto gorada, em Lisboa.
Esta sexta-feira, a mulher foi ouvida no Tribunal de Instrução Criminal, no Campus da Justiça, em Lisboa, e ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva.
A mulher foi dominada pelo gerente da dependência do Banif em Entrecampos, um ex-militar de forças especiais que a entregou à PSP. Não é, afinal, uma perigosa e sofisticada criminosa, tal como julgavam as autoridades. Trata-se de uma simples mãe de família, desempregada, a viver um sério drama financeiro e que, desesperada, se virou para o crime.
Ao que o JN apurou, a suspeita começou a assaltar bancos - o primeiro em abril de 2011, na Parede - quando ficou desempregada, após falência da empresa onde trabalhava. Não conseguia arranjar trabalho, nem recebia qualquer subsídio por ter dívidas ao Fisco.

Filho de sete anos
Divorciada e com um filho de sete anos a seu cargo, atacou nova agência quatro meses depois, usando sempre uma pequena pistola de plástico. Assaltava sempre à hora de almoço e na linha de Cascais (Oeiras, Parede, Carnaxide, Paço de Arcos). O último assalto tinha ocorrido precisamente em Oeiras, na terça-feira.
Empunhando o brinquedo abordava os funcionários dos bancos, ameaçava-os e fugia com o dinheiro, cujos montantes nunca superaram os 300 euros.
O filho da assaltante está agora ao cuidado do do pai, que terá ficado surpreendido com a atitude da ex-mulher. A mulher é hoje presente a um juiz de instrução que fixará as medidas de coação.

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sábado, 13 de outubro de 2012

Suiça prepara-se para uma invasão da Europa

O Exército suíço está a preparar planos de contingência para tumultos violentos em toda a Europa. Uma nação famosa principalmente pelos seus bancos, relógios e chocolate pode enfrentar um afluxo maciço de refugiados europeus em um futuro próximo.

Uma das nações mais ricas do mundo  expressou
abertamente preocupações sobre o possível resultado da continuação dos problemas financeiros da Europa, e está actualmente a conduzir exercícios militares contra a possibilidade de tumultos ao longo de suas fronteiras.

Em Setembro, os
militares suíços realizaram um conjunto de exercícios apelidados de "Stabilo Due", com cenários que envolvem a instabilidade violenta em toda a UE.

Suíça tem mantido uma postura neutra declaradamente por décadas, e recusou-se a aderir à zona euro.

O maior medo de Berna é  que a
provável desorganização dos exércitos das nações vizinhas devido à instabilidade geral, à crise da zona do euro e a severas medidas de austeridade na UE possam a forçar os Estados-membros a reduzir significativamente seus orçamentos militares. Se o protesto continua a se espalhar por toda a Europa, a polícia e as forças armadas podem encontrar-se mal equipados para gerir a agitação.

"Eu não vou descartar que vamos precisar do Exército nos próximos anos",
disse o ministro da Defesa suíço Ueli Maurer no último domingo.

O Ministério da Defesa suíço continua a modernizar o exército do país, apesar da oposição política. Com o seu orçamento de vários biliões e um exército de cerca de 200 mil soldados, o país também planeia comprar caças "Saab Gripen".

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Ministério da Educação só teve de dar a corda aos professores

É normal o "tuga" só se preocupar com os problemas quando eles lhe batem à porta, até é normal ver o "tuga" a pisar o "outro" quando o "outro" está em baixo. Infelizmente há professores que gostam de honrar esta tradição do "tuga".

Retirado de um fórum de discussão de professores:
" Queria pedir uma ajuda para uma amiga... ela aceitou o horário numa escola... deveria ter aceite o horário na plataforma... não sabia e não aceitou contudo no dia seguinte de ter conhecimento do horário, foi a escola e apresentou-se estava tudo bem... isto na 6ª feira passada... deu aulas, 2ª 3ª e 4ª teve conhecimento a dita aplicação tentou aceitar mas já não deu! na 5ª é contactada pelo diretor de escola onde é informada que por não ter aceite na plataforma foi colocado outro colega"
(Para quem ainda não sabe este ano os professores têm de se apresentar na escola e fazer a aceitação da colocação numa plataforma informática, se por alguma razão o professor não fizer essa aceitação é excluído do concurso e da possibilidade de concorrer no próximo ano letivo, notem bem que aquela professora trabalhou DE FACTO dois dias mas para o ME ela nunca trabalhou por isso nem sequer tem direito a receber o pagamento daqueles dois dias de trabalho!!!)

Do mesmo fórum a reacção de alguns professores:

"Só tenho a dizer uma coisa: temos colegas que, por simples ignorância, leviandade, laxismo e o "deixa andar" em nada dignifica esta tão nobre profissão. E sei do que falo. Por isso, estes colegas não foram responsáveis o suficiente para ocuparem o lugar que lhes foi atribuído. Leis são leis."
 "Se o concurso é online, as colocações são online, faz sentido que as aceitações também o sejam, não vejo aqui ratoeira nenhuma, vejo é muita gente a dormir..."
" outros... (professores)... há que sei serem nulidades no seu desempenho profissional, aliás consentâneo com a forma ligeira com que encaram tudo isto. Enfim... Depois não há advogados que valham!"
 " quanto ao exemplo que deu sobre um trabalhador que concorre para uma empresa e precisaria de fazer um click, considero que, tal como neste caso, o trabalhador deveria conhecer a lei pela qual está a ser contratado, e neste seu caso, a lei é muito clara e avisava que o click tinha que ser feito"
" Um dia destes paguei 250 euros porque deixei passar 1 dia o prazo da inspeção do carro...ninguém me ajudou, nem o agente foi sensível..."
" É a lei e num estado de direito é assim que funciona..."
" se um dia destes lhe assaltarem a casa e lhe partirem tudo lá dentro, não chame a policia nem apresente queixa crime, afinal de contas o ladrão se calhar nem conhece a lei, ou até roubou porque tinha fome, de certeza que vai entender o ponto de vista dele e até lhe vai dar uma palmadinha nas costas... O ministério da educação é uma porcaria, até quando cumpre a lei... Acho normal que um médico ou um arquiteto ou um trolha não saiba que tem de aceitar o horário na aplicação, agora um professor contratado?"
Bom... está tudo dito e cada um que tire as suas conclusões.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade


 Militares admitem endurecer as manifestações de descontentamento e já marcaram um encontro nacional para 22 de Outubro.
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) reagiu hoje às novas medidas de austeridade anunciadas ontem pelo Governo e que vão fazer parte do Orçamento do Estado para 2012.
Ao Económico, O presidente da ANS diz que "já há muito tempo" que os militares estão "a preparar uma série de iniciativas". E "se alguma dúvida existia na mente dos mais crédulos, as afirmações de Passos Coelho deitaram abaixo qualquer dúvida".
António Lima Coelho lembra que "há meses atrás, na oposição, Passos Coelho disse a Sócrates, na altura primeiro-ministro, que cortar nos subsídios era um disparate" e acrescenta: "Nós temos de ter memória, não podemos continuar a ser adormecidos com conversas bem ditas".
Por isso, no próximo dia 22, oficiais, sargentos e praças vão realizar um encontro nacional. "E este não é um encontro que se encerra em si mesmo, dado que poderão ser encontrados outros caminhos, quer sejam de demonstração de mau estar quer sejam de reiterar a disponibilidade para com quem está no poder de encontrar soluções para todas as partes", sublinha António Lima Coelho.
É que, segundo o responsável, as novas medidas de austeridade anunciadas ontem por Passos Coelho, "põem em causa os direitos constitucionais e inclusive de soberania" do país, sendo que "o corte dos subsídios é um agravamento de uma situação que já era muito difícil".
"As revoluções não se anunciam"
António Lima Coelho admite que "para o cidadão comum é muito difícil não conseguir cumprir os seus compromissos, mas para um militar que está obrigado a cumprir com as leis da República é muito mais grave".
Os militares garantem assim que "estão ao serviço do povo português e não de instituições particulares", e avisam: "Que ninguém ouse pensar que as Forças Armadas poderão ser usadas na repressão à convulsão social que estas medidas poderão provocar".
Questionada sobre um possível endurecimento dos protestos por parte dos militares, a Associação avança que "as revoluções não se anunciam, quando chegam, chegam porque têm de chegar, mas espero que a bem do Estado de direito que nunca um cenário desses se venha a pôr", conclui.
Recorde-se que no mês passado Passos Coelho fez questão de frisar, no discurso que escolheu para a sessão de encerramento das Festas do Povo, em Campo Maior, que "em Portugal, há direito de manifestação, há direito à greve. São direitos que estão consagrados na Constituição e que têm merecido consenso alargado em Portugal".
No entanto, avisou na altura o primeiro-ministro, "aqueles que pensam que podem agitar as coisas de modo a transformar o período que estamos a viver numa guerra com o Governo", quando o que existe é "uma guerra contra o atraso, a dívida e o desperdício", esses "saberão que nós sabemos dialogar, mas que também sabemos decidir".

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

NATO prepara guerra com a Síria?

O exército da Turquia bombardeou alvos na Síria pelo segundo dia consecutivo, para responder a um ataque de morteiros que matou cinco civis turcos perto da fronteira entre os dois países. O fogo de artilharia turco terá morto vários soldados sírios e foi classificado pelos governantes turcos por como “um aviso” de que Ancara não vai tolerar ataques contra o seu território. Os países da NATO condenaram a noite passada as ações de Damasco, durante uma reunião convocada a pedido da Turquia que entretanto também já apelou ao Conselho de Segurança da ONU.

Naquela que já é considerada a maior escalada de tensão entre os dois países desde o início da revolta armada na Síria, a Turquia decidiu retaliar militarmente, depois de um morteiro, alegadamente disparado pelos militares sírios, ter atingido na quarta-feira um bloco residencial, na cidade turca de Akcakale, junto à fronteira sul do país.

A Turquia respondeu bombardeando um posto militar situado perto da localidade síria de Tel Abyad, a algumas milhas da fronteira onde se situa Akcakale, causando um número indeterminado de baixas entre os soldados de Damasco. Os bombardeamentos contra alvos identificados por radar prosseguiram quinta-feira.
"Ataque abominável"

Numa declaração, o gabinete do primeiro-ministro turco disse que “as nossas forças armadas na região da fronteira responderam imediatamente a este ataque abominável, de acordo com as instruções que tinham”.

“A Turquia nunca deixará de responder a este tipo de provocações contra a nossa segurança nacional por parte do regime sírio”, acrescentava a declaração emitida pelo gabinete de Tayyip Erdogan.

O governo turco diz que as “ações agressivas” contra o território da Turquia, por parte dos militares sírios constituem uma ameaça séria à segurança nacional, mas afirma que as retaliações são "um aviso" e não é sua intenção declarar guerra ao país vizinho.

Ibrahim Kalin, conselheiro do primeiro-ministro Erdogan, escreve na sua conta no Twitter que “A Turquia não tem interesse numa guerra com a Síria, mas (…) é capaz de proteger as suas fronteiras e retaliará quando for necessário”.
Turquia apela à NATO e ao Conselho de Segurança da ONU
Quarta-feira à noite, a Nato realizou uma reunião urgente em Bruxelas a pedido do governo turco. Os membros da aliança reafirmaram-se prontos a defender a Turquia e apelaram à Síria para que ponha termo “às flagrantes violações da lei internacional”.

Entretanto, o embaixador da Turquia na ONU enviou uma carta ao presidente do Conselho de Segurança, na qual classifica o disparo do morteiro sírio como “uma transgressão da paz e segurança internacionais” e apela aos membros do conselho para tomarem “as ações necessárias” para acabar com a “agressão da Síria”.

Diplomatas nas Nações Unidas esperam que o Conselho aprove hoje uma resolução não-vinculativa que condene “nos mais fortes termos” o ataque de morteiros e exija o fim das violações à soberania territorial da Turquia.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

França - "a verdade inconveniente"

A França acorda para a crise europeia financeira com 3 milhões de desempregados.
A taxa de desemprego atinge 10,3 por cento, um novo máximo desde 1999.
A segunda economia da União Europeia acaba de franquear a barreira simbólica, já classificada de “verdade inconveniente”.
Os economistas não escondem o pessimismo. É o caso de Mathieu Plane, economista no Observatório Económico Francês:
“Infelizmente não atingimos o pico da crise, pelo menos do ponto de vista social. Vamos continuar a assistir ao aumento do desemprego. Quando examinamos os números, percebemos que há um grande aumento do desemprego de longa duração. As pessoas ficam mais tempo sem trabalho…há um envelhecimento da procura, com uma deriva para a precariedade e para a pobreza.”
Palavras que assustam num país que sempre deu prioridade ao bem-estar social. Mas os sinais são visíveis: os bastiões da indústria francesa atravessam dificuldades sem precedentes.
O principal problema é a falta de competitividade, que gera e perpetua o desemprego. A desindustrialização avança a toda a velocidade. Nos últimos quatro anos, um milhão de franceses ficaram sem emprego ou passaram a desempregadas de longa duração.
Os expedientes de regulação do emprego multiplicam-se. Na realidade, os três milhões de desempregados podem ser 4,45 milhões, devido aos que exerceram atividades reduzidas e pontuais.
Para os desempregados, a tragédia não se limita à perda do emprego e de poder aquisitivo. O estigma social está na origem de muitas situações ambíguas:
“Eu, por exemplo, faço batota, porque afirmo que exerci a última profissão e não me assumo desempregado. Sinto vergonha por estar no desemprego”.
A pergunta omnipresente é que tipo de medidas o governo de Hollande vai acionar para cumprir a promessa de aumento de postos de trabalho.
A França não acompanhou a evolução alemã em termos de reformas sociais, principalmente nesta última década.
Mas há terreno para desbravar, nesse sentido, nomeadamente no setor da indústria de luxo, de turismo e de bens não deslocalizáveis.
Entre as ideias defendidas até agora, o governo francês pondera aumentar as ajudas ao emprego e criar de dispositivos que dificultem as demissões nas empresas que tenham lucro.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Menina paquistanesa com síndrome de Down que queimou o Alcorão em liberdade condicional

O advogado de defesa teve de sair com escolta policial 

Foi libertada sob fiança, esta sexta-feira, a menina paquistanesa que foi presa por, supostamente, ter queimado folhas do Corão. A menina, com cerca de 14 anos e síndrome de Down, tinha sido presa há três semanas, mas um tribunal de Islamabad deixou-a sair da prisão em liberdade condicional. 

Rimsha Masih é cristã e foi presa depois de um imã, Khalid Chishti, garantir que tinha cometido blasfémia ao queimar páginas do livro sagrado dos muçulmanos. No Paquistão, este crime é passível de ser punido com prisão perpétua.
A menina esteve presa cerca de três semanas, mas, na segunda-feira passada, o tribunal teve uma audiência para analisar o pedido de liberdade condicional para a criança.
Agora, Rimsha Masih saiu em liberdade e, segundo um assessor do Ministério para a Harmonia Nacional, Robinson Asghar, a menina vai juntar-se à sua família num lugar desconhecido para a manter em segurança.
O caso gerou revolta no país e no mundo. Membros da comunidade muçulmana chegaram mesmo a pedir uma sentença para a menina.
Paul Bhatti, ministro paquistanês da Harmonia Nacional, disse à agência Reuters que a "justiça prevaleceu", mas adiantou que não há planos de enviar a criança para fora do país.
O caso teve uma reviravolta depois de o imã que a acusou do crime de blasfémia ser detido no passado dia 2 de setembro. Uma testemunha garantiu ao tribunal que Khalid Chishti falsificou as provas que incriminam Rimsha Masih.
No entanto, no subúrbio de Islamabad de onde Rimsha Masih é proveniente, algumas pessoas não aceitam a liberdade da criança. "Isto está errado. Ela queimou o Corão", afirma Ijaz Sarwar . Para Saddam Hussein, de 18 anos, "se ela foi libertada, o imã também deveria ser solto".

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Canadá encerra embaixada no Irão

Uma situação a acompanhar de perto.

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Menina com síndrome de Down pode ser condenada à morte por queimar o Corão

Uma menina cristã de 11 anos, com síndrome de Down, foi acusada de blasfémia e presa em Islamabad, por queimar uma dezena de páginas do Corão, informou a Comunidade Cristã do Paquistão.    
A "Christians in Pakistan" denunciou a detenção da menina através da sua página na Internet, referindo que a menor foi detida na sexta-feira passada na zona de Umara Jaffar, na capital paquistanesa, precisa a agência de notícias Efe.  
Uma alta patente policial da esquadra de Polícia de Ramna, da qual depende Umara Jaffar, confirmou ao diário "Express Tribune" que se tinha registado uma acusação contra a menina. 

Lei da blasfémia   

A controversa lei da blasfémia, aprovada durante o mandato do ditador militar Mohamed Zia-al-Haq (1977-88), contempla a possibilidade da pena de morte por difamação contra o Islão ou ao seu Profeta.    
Esta legislação tem sido utilizada para saldar contas por inimizades pessoais com elementos de grupos religiosos minoritários, entre denúncias de numerosos ativistas e defensores dos Direitos Humanos que defendem que seja derrogada.    
O Estado do Paquistão foi constituído em 1947 como pátria dos muçulmanos do subcontinente indiano, professando cerca de 97% da população o credo muçulmano, segundo o mais recente censo das autoridades. 

domingo, 19 de agosto de 2012

CHINA X JAPÃO: disputa territorial sobre uma ilha

Navios de guerra Japoneses a impedirem activistas chineses de chegarem às ilhas de Senkaku
 
A guerra entre a China e o Japão tem séculos de história, as ilhas de Senkaku ainda não têm "dono" esclarecido principalmente depois de se saber que ali há petróleo. 
 
Nos últimos dias  tem aumentando a agressividade entre estes dois países sobre o controlo destas ilhas.
Uma foto da reacção chinesa

sábado, 11 de agosto de 2012

Missouri: alunos podem faltar às aulas que ofendam a sua religião

Esta semana foi aprovada, por larga maioria, uma emenda à Constituição Estadual do do Missouri com o nome "Direito a Rezar".
A partir de agora os alunos das escolas públicas não só têm o direito de rezar dentro das escolas públicas como o direito de faltar às aulas onde sejam leccionadas matérias que estejam contra as suas convicções religiosas, como por exemplo às aulas de biologia onde se ensina o evolucionismo que é contrário às crenças de quem defende o criacionismo. 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Arábia Saudita vai construir uma cidade só para mulheres

A Arábia Saudita vai construir uma nova cidade exclusivamente para as mulheres. O reino teocrático do Golfo está a estudar uma forma  de, sem desrespeitar a lei Sharia, corresponder  às aspirações das mulheres que desejam seguir suas próprias carreiras.
A solução encontrada passa por construir uma cidade  onde os homens não possam entrar e onde as mulheres tenham a liberdade que não podem ter num mundo onde esteja pelo menos um homem.


sábado, 4 de agosto de 2012

Jogos Olímpicos - Alemã afastada por ter namorado de extrema-direita


A remadora Nadja Drygalla, da Alemanha, deixou a aldeia olímpica de Londres, anunciou, esta sexta-feira o comité olímpico daquele país, após o nome do companheiro da atleta ter sido envolvido numa reportagem sobre a extrema-direita.

Nadja Drygalla, que fez parte da tripulação germânica de shell de oito que falhou o apuramento para a final, optou por deixar a aldeia olímpica para não provocar mal-estar na comitiva.

De acordo com o comunicado divulgado, a atleta, na reunião com os responsáveis do Comité, e responsáveis do remo, demarcou-se do caso e atestou de forma credível que se encontra comprometida com os valores da Carta Olímpica.
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Moody's reduz perspectiva de 17 bancos alemães

A agência de classificação financeira Moody''s passou nesta quarta-feira de "estável" para "negativa" a perpectiva de 17 bancos alemães, dois dias após reduzir a perspectiva do Estado alemão, diante da incerteza sobre a zona do euro. As instituições afetadas são aquelas que a avaliação financeira depende do "apoio do Estado federal alemão ou dos distritos federais", destacou a agência em seu comunicado. A decisão envolve os chamados "landesbank", bancos regionais apoiados pelo Estado, mas também inclui o IKB Deutsche Industriebank e o Deutsche Postbank. Muitos dos "landesbank" enfrentam dificuldades desde a crise financeira de 2008, acentuadas pela atual crise econômica na Europa. A Moody''s destacou que vários bancos têm a dívida garantida pelo governo central alemão e pelos governos regionais. A agência de classificação de risco advertiu que algumas das instituições envolvidas poderão sofrer redução da nota caso ocorra "um incremento na deterioração da qualidade do crédito" do governo central alemão ou dos governos regionais. Na segunda-feira, a Moody''s passou de "estável à negativa" a perspectiva de Alemanha, Holanda e Luxemburgo, três países que possuem a nota máxima (Aaa)", devido à "crescente incerteza" na zona do euro e à "forte probabilidade" de que seja necessário conceder uma nova ajuda aos países em dificuldades. Este é o primeiro passo antes de uma eventual retirada da nota Aaa da Alemanha, em uma clara advertência de que ninguém, mesmo a maior economia da Europa, está imune à crise na zona do euro.

sábado, 21 de julho de 2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Despedimentos colectivos quase duplicam no primeiro semestre




Nunca como no primeiro semestre de 2012 os despedimentos colectivos foram usados por tantas empresas e afectaram tantos trabalhadores. E a tendência é para que continuem a aumentar até ao final do ano

 


Entre Janeiro e Junho deste ano, foram encerrados os processos de despedimentos colectivos relativos a 478 empresas, mais 83% do que no mesmo período do ano passado, afectando 4191 trabalhadores, um aumento de 92% face ao semestre homólogo.

Tanto num caso como no outro, trata-se dos valores mais elevados desde 1995 apurados para o primeiro semestre, sinal de que a crise continua a afectar de forma profunda e inédita o mercado de trabalho. E mesmo tendo em conta os totais anuais, só em 2009 e em 2011 o número de trabalhadores alvo de despedimento colectivo foi superior ao ocorrido na primeira metade de 2012. Nos restantes anos, o número total de pessoas afectadas por este tipo de despedimento nunca foi além dos 3500.

Até meados de 2008, o despedimento colectivo era encarado pelas empresas como uma solução de último recurso, devido à má imagem associada a um processo desta natureza, e a alternativa eram as rescisões amigáveis. Contudo, o agravamento da situação económica forçou uma mudança de atitude. Ao aumento dos despedimentos colectivos nos anos mais recentes tem correspondido uma redução das rescisões por mútuo acordo. No primeiro semestre as rescisões consensuais caíram 47%.

Na segunda metade de 2012 a tendência de aumento dos despedimentos colectivos deverá manter-se ou mesmo agravar-se. A Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT) dá conta de 568 empresas que iniciaram processos de despedimento colectivo no primeiro semestre deste ano, com o objectivo de dispensar 5911 pessoas, números muito superiores aos registados no ano passado (322 empresas e 3008 trabalhadores).

Os números ontem divulgados pela DGERT mostram que a deterioração da situação económica está a afectar sobretudo as empresas de menor dimensão.

As micro e pequenas empresas empregavam mais de metade (58%) dos trabalhadores efectivamente despedidos, enquanto as médias empresas foram responsáveis por 41,5% dos despedimentos colectivos e as empresas com mais de 250 trabalhadores por 16%.

Estes resultados, além de serem o reflexo do facto de grande parte do tecido empresarial português ser constituído por empresas de pequena dimensão, podem estar relacionados com as opções de gestão das grandes empresas, que preferem optar por programas de rescisões amigáveis, que garantem menor exposição pública e menos intervenção dos sindicatos.

PME lideram ranking

A maior parte dos processos de despedimento colectivo ocorreram em firmas com menos de 50 trabalhadores. Do total de empresas que recorreram a este mecanismo, 45% eram consideradas pequenas empresas, 36% eram micro, 13% médias e apenas 5% eram consideradas grandes empresas.

Os dados disponibilizados oficialmente permitem ainda concluir que o Norte e a região de Lisboa e Vale do Tejo concentram 82% do total de empresas que concluíram processos de despedimento colectivo e 86% do total de trabalhadores afectados.

De acordo com a lei, é considerado despedimento colectivo a cessação de contrato com pelo menos dois (no caso de micro e pequenas empresas) ou cinco trabalhadores (nas médias ou grandes empresas), num período de três meses. A cessação tem que estar relacionada com motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos e a empresa tem de pagar uma compensação aos funcionários despedidos.

Embora os direitos adquiridos dos trabalhadores mais antigos estejam salvaguardados, as alterações ao Código do Trabalho, que entram em vigor a 1 de Agosto, reduzem significativamente essa compensação – passando de 30 para 20 dias de salário por cada ano de antiguidade, com um limite máximo de 12 salários ou 240 salários mínimos. E em Novembro as indemnizações deverão sofrer novo corte para oito a 12 dias.

domingo, 15 de julho de 2012

Portugal é o país da Zona Euro que mais habitantes perdeu




Portugal é o país da Zona Euro que mais habitantes perdeu nos últimos dois anos: em Janeiro de 2010, o País tinha 10 637 713 habitantes, em Janeiro deste ano residiam no País 10 541 840, o que resultou numa quebra de 95 873 habitantes (-1%).


A perda de residentes, inédita desde a década de 70 do século XX, resulta em parte de uma redução significativa de nascimentos. Em 2010, nasceram 101 381 bebés. Em 2011, os nascimentos caíram para 96 856. No final deste ano, o total deverá ficar abaixo dos 90 mil, depois de nos primeiros seis meses do ano terem nascido 43 870 bebés, menos 4009 do que em igual período de 2011.
Mais emigrantes e menos imigrantes são a outra explicação. Em 2011, terão saído do País mais de cem mil residentes, segundo os registos consulares. E em igual período o número de imigrantes caiu 8 440, em particular com a saída de 7 918 brasileiros. Nos restantes 16 países da União Europeia onde circula a moeda única, de acordo com o Eurostat, foram também registadas perdas demográficas na Eslováquia, com menos 20 603 habitantes, na Grécia (-14 333) e na Estónia (-465). França registou a subida mais expressiva, com um acréscimo de 703 mil habitantes. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Passos Coelho repreende ministros do CDS que faltaram à reunião do PSD




O Primeiro-ministro Pedro Passos Coelho repreendeu, esta quarta-feira, 11 de Julho, os ministros que faltaram ao Conselho Nacional do PSD.

A reunião do Conselho Nacional do PSD decorreu num hotel em Lisboa, tendo terminado no início da madrugada de quinta-feira.

Segundo responsáveis do partido, o Chefe do Governo classificou de «inaceitável» a falta de comparência de alguns ministros, que considera terem obrigação de responder diante do partido.

Trata-se de membros do CDS-PP, que estão no Governo em coligação com o PSD, e que são convidados a participar nas reuniões do partido no poder, onde existe uma bancada que lhes é destinada e que esteve quase vazia na última reunião.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Portugal com primeiro excedente comercial desde a II Guerra Mundial




Portugal deverá registar este ano um excedente comercial de 0,4% do PIB, segundo dados do Banco de Portugal. O último foi em 1943.
Há quase 70 anos que Portugal não vendia mais ao exterior do que comprava. O último excedente da balança comercial portuguesa registou-se em 1943, durante a II Guerra Mundial. Este ano deverá voltar a acontecer o mesmo.
Os dados são do Banco de Portugal. O saldo entre compras e vendas de bens e serviços ao exterior deverá passar de -3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, para um excedente de 0,4% este ano, melhorando depois em 2013 para 2,5%, algo nunca registado nos últimos 69 anos.
Em 1943, tal como nos dois anos anteriores, Portugal teve um excedente da balança comercial impulsionado, nomeadamente, pelas exportações de minerais (sobretudo volfrâmio) e de bens alimentares a vários países do Eixo, como Alemanha, Itália e Espanha.
O Banco de Portugal também reviu hoje ligeiramente em alta a previsão para o PIB este ano, apontando agora para uma recessão de 3% no Boletim Económico de Verão.
Na origem da revisão está a perspectiva, aos olhos do supervisor, de que as exportações e o consumo privado vão, afinal, ter um comportamento melhor que o previsto. As vendas ao exterior deverão crescer 3,5% - face aos anteriores 2,7% - e o consumo privado diminuir 5,6% - face à queda de 7,3% projectada anteriormente.
Também hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que as exportações portuguesas cresceram 6,5% no trimestre terminado em Maio, face a igual período do ano passado, impulsionadas pelas trocas comerciais com países sem euro.
As saídas de bens para países extracomunitários dispararam 23,6% neste período, para 3,3 mil milhões de euros, compensando a quebra de 0,9%, para 11,6 mil milhões de euros, registada nas exportações para países da zona euro, de acordo com o mesmo relatório.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Colégios privados fazem descontos para evitar saída de alunos




Descontos nas inscrições, bolsas de estudo e prazos mais flexíveis para pagamento das mensalidades são algumas das estratégias que os colégios privados estão a utilizar para conter a saída de alunos para as escolas públicas, noticia hoje o Público. Só no último ano lectivo 2 000 alunos que trocaram o privado pelas escolas públicas.

 Com os períodos de inscrição para o próximo ano lectivo em curso, muitos colégios têm notado uma tendência para a descida do número de matrículas e, sobretudo, para atrasos cada vez maiores nos pagamentos das mensalidades, adianta o jornal, acrescentando que também na rede de creches e jardins-de-infância do sector social, onde os pais pagam de acordo com os seus rendimentos, se registam quedas significativas nos pagamentos às instituições.
 A tendência para a redução do número de inscrições nos privados vem desde o último ano lectivo, quando a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo ( AEEP) registou, nos 500 colégios que representa, uma quebra de 3,6% - o que significou a saída de cerca de dois mil estudantes.
Neste momento, mesmo sem números definitivos sobre as inscrições deste ano, a tendência de descida parece manter-se. «É uma diminuição muito assimétrica, uma vez que há colégios que não têm sentido qualquer diminuição. Mas também há outros com perdas muito significativas, que estão muito aflitos. Alguns tiverem mesmo que encerrar», reconhece Rodrigo Queiroz e Melo, director executivo da AEEP, segundo o jornal.
 Na rede de creches e jardins-de-infância do sector social, onde os pais pagam em função da sua capacidade económica, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm notado também uma redução geral nas contribuições das famílias.
Entre 2011 e 2012, a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) registou uma quebra de 20% nas contribuições. «Ou por situações de desemprego, ou por redução dos rendimentos, as pessoas vêm ter com as instituições e dizem que já não podem pagar o que estão a pagar e pedem que as suas contribuições sejam revistas», diz Carlos Andrade, vice-presidente da UMP.

sábado, 7 de julho de 2012

Miguel Relvas vaiado durante discurso





A cerimónia de abertura da VIII edição dos jogos da Comunidade Portuguesa de Língua Portuguesa (CPLP), em Mafra, ficou hoje marcada por vaias ao ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, durante todo o seu breve discurso. 

Os apupos vindos da assistência, composta por milhares de pessoas, tornaram-se tão audíveis que terão obrigado Miguel Relvas a encurtar o seu discurso, que durou cerca de um minuto.
Os protestos começaram logo que a organização chamou o ministro Adjunto Miguel Relvas para intervir.
O governante participava na cerimónia de abertura dos jogos da CPLP que decorrem entre hoje e o dia 15 no Parque Desportivo Municipal Eng. Ministro dos Santos.
Além de Miguel Relvas intervieram na cerimónia o presidente do Instituto do Desporto de Portugal, Augusto Baganha, e o presidente da Confederação do Desporto de Portugal, Paula Cardoso.
Nos VIII jogos desportivos da CPLP vão participar perto de 1.000 atletas de oito países (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste) em sete modalidades diferentes no escalão de sub-16: andebol, atletismo para pessoas portadoras de deficiência, atletismo, basquetebol, futebol, voleibol de praia (sub-17) e ténis.
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Vivemos uma deriva anarcocapitalista




O Anarcocapitalismo, por vezes designado por libertarismo anarquista, ou anarquismo de propriedade privada ou ainda anarquismo de livre mercado, é uma versão radical do liberalismo clássico e anarquismo individualista. Tem como postulado que as formas de governo, principalmente as concepções estatais, são prejudiciais e desnecessárias, especialmente instituições estatais relacionadas a funções jurídicas e de segurança.
Em assuntos económicos, o anarcocapitalismo defende o capitalismo como a forma de organização mais eficiente e rejeita qualquer tipo de controle governamental, impostos ou regulamentos. Considera que a segurança e a justiça são serviços como quaisquer outros, e que um mercado competitivo pode fornecer esses serviços muito melhor do que um governo monopolista.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Assobiam e chamam «aldrabão» a Cavaco Silva





O Presidente da República voltou a ser recebido com assobios e vaias em Vila Nova da Barquinha.

No local, dezenas de pessoas assobiaram e chamaram aldrabão Cavaco Silva. Os populares manifestaram-se contra a extinção de freguesias, a falta de médicos no centro de saúde de Alpiarça e encerramento de estação dos correios.

Os manifestantes empunhavam também cartazes contra a privatização da água e os aumentos dos custos com a saúde.

O Presidente participava na inauguração do parque de escultura contemporânea de Almourol.
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Há menos estrangeiros a residir em Portugal




Imigrantes em Portugal diminuíram para 436.822 cidadãos em 2011, indica o Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo, apresentado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. 

A população estrangeira em Portugal diminuiu 1,90% em 2011, face ao ano anterior, tendo contribuído para esta redução os quase oito mil brasileiros que abandonaram o país, segundo um relatório do SEF hoje apresentado.
O Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA 2011) destaca, em contrapartida, que os romenos foram a única comunidade estrangeira que aumentou no ano passado em Portugal, passando dos 36.830 para os 39.312.
O documento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras indica que a população estrangeira, em Portugal, totalizava 436.822 cidadãos a 31 de dezembro de 2011, menos 1,90% em relação a 2010.

Imigrantes em maior número são brasileiros


O Relatório de Imigração Fronteiras e Asilo (RIFA 2011) destaca que a comunidade brasileira é a mais representativa em Portugal, onde residem 111.445, apesar de terem deixado o país 7.918 cidadãos oriundos do Brasil.
A Ucrânia permanece como a segunda comunidade estrangeira mais representativa (48.022), seguida de Cabo Verde (43.920), Roménia (39.312) e Guiné-Bissau (18.487).
O relatório do SEF conclui que o decréscimo de imigrantes em Portugal poderá configurar "uma nova tendência na evolução da população estrangeira", sem que isso modifique o elenco das comunidades mais representativas.

SEF recusou entrada a quase 2 mil pessoas


No âmbito das fronteiras, o SEF controlou cerca de 11,497 milhões de pessoas, das quais 9,683 nas fronteiras áreas (mais 6,88% do que em 2010), e 1,804 milhões nas fronteiras marítimas (mais 4,44%), correspondendo ao controlo de 71.285 voos e 33.391 embarcações.
De acordo com o RIFA 2011, o SEF recusou a entrada no país a 1.797 estrangeiros, representando uma descida de 13,10%o relativamente a 2010, sobretudo a cidadãos oriundos do Brasil, Angola, Senegal, Venezuela e Paraguai.
O documento indica também que foram realizadas 10.892 ações de fiscalização de controlo de imigrantes no país, significando um aumento de 13,28% face ao ano transato.
No domínio do afastamento do país de imigrantes ilegais, registaram-se 6.648 notificações para abandono voluntário (menos 10,46% face ao ano anterior) e foram instaurados 2.486 processos administrativos de expulsão (mais 10,22%).
No ano passado, O SEF instaurou 38.811 processos de contraordenação, dos quais 37,86% por permanência irregular no país, 4,70% por falta de declaração de entrada, e 1,79% pelo exercício de atividade profissional não autorizada.
O RIFA salienta igualmente que os imigrantes ilegais em Portugal continuam a ser, na sua maioria, os brasileiros.
O uso de documentos falsos, casamentos por conveniência e auxílio à imigração ilegal foram os principais processos na área de investigação criminal, tendo o SEF concluído a investigação de 438 processos crime no ano passado.
No ano passado, o SEF registou ainda 597 deteções de utilização fraudulenta de documentos de viagem, identificação e residência, mais 4,37% do que em 2010, contrariando uma tendência dos anos anteriores. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Faculdade propõe que alunos se endividem na CGD para saldarem propinas

O presidente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, José Duarte, enviou uma carta aos 2300 alunos da instituição na qual sugere que quem não consegue pagar as propinas faça um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos, que dispõe de uma linha de financiamento específica para o ensino superior.


José Duarte explicou ao Diário de Notícias que na faculdade existem cerca de 250 alunos com dívidas que atingem os 250 mil euros (mil euros por aluno), verba que deveria assegurar o pagamento dos salários dos docentes até Julho, já que tal não é possível apenas com as verbas do Orçamento do Estado, que foram reduzidas. Os devedores estão mesmo em risco de ser impedidos de fazer exames e outros actos académicos.

A carta do presidente da faculdade gerou polémica na associação de estudantes e nas redes sociais, com os alunos a acusarem a instituição de estar a promover o sobre-endividamento dos estudantes. Já José Duarte, ainda ao mesmo jornal, assegura que o crédito junto da CGD foi a alternativa encontrada para dar resposta aos alunos com mais carências.

Por seu lado, o reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Cruz Serra, preferiu não comentar a situação, alegando que a faculdade dispõe de autonomia neste tipo de matérias.

A Faculdade de Arquitectura desconhece quantos estudantes terão já aceitado a sugestão e contraído um crédito junto da CGD, com uma taxa de juro de 3% a três meses.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Número de trabalhadores em risco de despedimento coletivo mais do que duplica até maio




Segundo os dados publicados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, o número de trabalhadores que as empresas tencionam despedir nos próximos meses ao abrigo de processos de despedimento coletivo disparou 118 por cento até maio, para 4.749 pessoas.
O número de empresas que apresentou junto do Ministério da Economia e Emprego um pedido inicial para realizar despedimentos coletivos disparou, por sua vez, num ano, 88 por cento, passando das 256 para as 482 até maio deste ano.
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domingo, 1 de julho de 2012

Suicídios aumentam em Portugal





De acordo com os números do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), em 2010 as mortes por suicídio em Portugal ultrapassaram pela primeira vez, os óbitos provocados por acidentes rodoviários.

Notícia avançada pelo Diário de Notícias (DN), revela que em 2010 ocorreram em Portugal 1101 óbitos «por lesões auto-provocadas voluntariamente», mais 86 do que as mortes registadas em acidentes nas estradas durante o mesmo período.

Perante estes números o governo decidiu antecipar a criação de uma comissão que vai desenvolver o programa de prevenção dos suicídios.

A medida segue-se também a um alerta da Comissão Europeia e da Organização Mundial de Saúde para o aumento das depressões em situações de crise.

Também o o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, admitiu em declarações aos jornalistas, que, «em todas as circunstâncias de maior crise económica ou financeira, com o aumento do desemprego, aumento de situações de maior dificuldade social, individual e familiar, é possível e imaginável que isso aconteça».

sábado, 30 de junho de 2012

Muçulmanas são proibidas de tocar em bananas e pepinos


Todas as mulheres muçulmanas do mundo estão proibidas de tocar em bananas ou pepinos. Essa é a ordem emitida por um “importante religioso vivendo na Europa”, segundo noticiou nesta semana o jornal religioso egípcio El Sawsana. Segundo diversos meios de comunicação, a intenção do clérigo é evitar que as mulheres tenham “pensamentos sexuais”.
Segundo o site egípcio Bikya Masr, o clérigo (que não teve o nome revelado) foi citado pelo El Sawsana dizendo que os homens, de preferência o marido ou o pai das moças, devem se dispor a cortar esse tipo de alimentos para a mulher.
De acordo com o Bikya Masr, o religioso disse que “essas frutas se parecem demais com um pênis”, e a simples visão deles pode “excitar sexualmente” ou “fazer as mulheres pensarem em sexo”. A lista de alimentos proibidos também incluiria cenouras.
A notícia repercutiu em diversos sites islâmicos e também no Ocidente. Segundo o portal de notícias americano The Daily What, a ordem é “ridícula”, e serviu de pauta para lembrar outros ‘fatwas’ (ordens islâmicas) bizarros ou perigosos. Internautas também criticaram a publicação da ordem, principalmente por ela não conter informações sobre a identidade do religioso.
O site do Bikya Masr também publicou um editorial para tentar explicar o fenômeno dos ‘fatwa’, ordens morais emitidas por qualquer clérigo muçulmano e cujo o uso se popularizou recentemente. Por exemplo, existe uma ordem desse tipo que permite que mulheres trabalhem ao lado de homens que não façam parte de sua família, mas somente sob a condição de que, antes, eles mamem nos seios da mulher.
Um dos fatwa mais famosos foi emitido por um clérigo iraniano que, nos anos 1990, convocou todos os muçulmanos do mundo a assassinar o escritor Salman Rushdie sob a acusação de heresia. Rushdie é autor do best-seller Versos Satânicos, uma ficção sobre um capítulo perdido do Corão que teria sido inspirado pelo demônio.
Entre outras ordens religiosas bizarras listadas pelo Daily What estão a proibição da prática de ioga por muçulmanos, de meninas acima de 13 anos pedalarem bicicletas, não fazer sexo nu e a proibição de emoticons.

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