A perda de residentes, inédita desde a década de 70
do século XX, resulta em parte de uma redução significativa de
nascimentos. Em 2010, nasceram 101 381 bebés. Em 2011, os nascimentos
caíram para 96 856. No final deste ano, o total deverá ficar abaixo dos
90 mil, depois de nos primeiros seis meses do ano terem nascido 43 870
bebés, menos 4009 do que em igual período de 2011.
Mais
emigrantes e menos imigrantes são a outra explicação. Em 2011, terão
saído do País mais de cem mil residentes, segundo os registos
consulares. E em igual período o número de imigrantes caiu 8 440, em
particular com a saída de 7 918 brasileiros. Nos restantes 16 países da
União Europeia onde circula a moeda única, de acordo com o Eurostat,
foram também registadas perdas demográficas na Eslováquia, com menos 20
603 habitantes, na Grécia (-14 333) e na Estónia (-465). França registou
a subida mais expressiva, com um acréscimo de 703 mil habitantes.
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